o canto da Esperança
O Universo de Deus é a mais bela partitura jamais criada. Com as “participações” de um Bach (1685-1750), em suas obras da mais alta Espiritualidade; de um Häendel (1685-1759), com seus inspirados Oratórios; de um Erik Satie (1866-1925), com seu humor musical; de um Debussy (1862-1918), nas horas de maviosidade; de uma Germaine Tailleferre (1892-1983), com suas obras musicais explorando novas técnicas; de um Berlioz (1803-1869) e sua Sinfonia Fantástica; de um Villa-Lobos (1887-1959), nas ardentes Bachianas Brasileiras; de uma Florence Price (1887-1953), que rompeu as algemas do preconceito ao se tornar a primeira mulher afro-americana a ser reconhecida como compositora sinfônica e a primeira a ter uma obra tocada por uma grande orquestra; de um Mahler (1860-1911), com sua complexidade harmônica e tonal; de um Schönberg (1874-1951), em sua linguagem dodecafônica; de um Beethoven (1770-1827), em suas arquitetônicas Sinfonias; de um Verdi (1813-1901) e de um Puccini (1858-1924), em suas formidáveis Óperas; do cozinheiro Rossini*1 (1792-1868); de um Carlos Gomes (1836-1896), com sua inspirada Il Guarany; de um alegre e divinal Mozart (1756-1791); de um Chopin (1810-1849), em seus Noturnos encantadores; de um Wagner (1813-1883), com o brilho de suas audaciosas harmonias e modulações constantes; de um Brahms (1833-1897), em sua magistral Terceira Sinfonia; de um Francisco Braga (1868-1945), em seus poemas sinfônicos; de um Alberto Nepomuceno (1864-1920), com a Suíte Brasileira; do padre José Maurício (1767-1830), com suas belas obras sacras; de um Claudio Santoro (1919-1989), com sua vibrante Sinfonia da Paz; de uma Chiquinha Gonzaga (1847-1935) que revelava em sua música a alma do povo mais simples; de um César Franck (1822-1890), com sua harmonia cromática, colorida; de um Bruckner (1824-1896), com sua Oitava Sinfonia, a Apocalíptica; e ainda de um Tchaikovsky (1840-1893), com seus formidáveis balés; de um Dvořák (1841-1904), e a esplêndida Sinfonia do Novo Mundo; de um Grieg (1843-1907), com a agradabilíssima Suíte Peer Gynt; de um Sibelius (1865-1957), com o encantador Cisne de Tuonela; de uma Clara Schumann (1819-1896), prodigiosa pianista e compositora; e de Guiomar Novaes (1894-1979), uma das maiores instrumentistas do mundo… E assim prossegue a Divina Partitura do Compositor do Universo: Deus!
José de Paiva Netto, escritor, jornalista, radialista, compositor e poeta. É presidente da Legião da Boa Vontade (LBV). Membro efetivo da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e da Associação Brasileira de Imprensa Internacional (ABI-Inter), é filiado à Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), à International Federation of Journalists (IFJ), ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro, ao Sindicato dos Escritores do Rio de Janeiro, ao Sindicato dos Radialistas do Rio de Janeiro e à União Brasileira de Compositores (UBC). Integra também a Academia de Letras do Brasil Central. É autor de referência internacional na defesa dos direitos humanos e na conceituação da causa da Cidadania e da Espiritualidade Ecumênicas, que, segundo ele, constituem “o berço dos mais generosos valores que nascem da Alma, a morada das emoções e do raciocínio iluminado pela intuição, a ambiência que abrange tudo o que transcende ao campo comum da matéria e provém da sensibilidade humana sublimada, a exemplo da Verdade, da Justiça, da Misericórdia, da Ética, da Honestidade, da Generosidade, do Amor Fraterno. Em suma, a constante matemática que harmoniza a equação da existência espiritual, moral, mental e humana. Ora, sem esse saber de que existimos em dois planos, portanto não unicamente no físico, fica difícil alcançarmos a Sociedade realmente Solidária Altruística Ecumênica, porque continuaremos a ignorar que o conhecimento da Espiritualidade Superior eleva o caráter das criaturas e, por conseguinte, o direciona à construção da Cidadania Planetária”.
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Fonte: Reflexão de Boa Vontade extraída do livro “Somos todos Profetas”, de julho de 2022. | Atualizado em outubro de 2022.
*1 O cozinheiro Rossini — O compositor possuía também renome como cozinheiro e os seus jantares eram muito famosos.
Deus: o compositor do universo!