Balanço financeiro de 2023 divulgado nesta terça-feira (26/3) traz resultados expressivos; desembolso também foi o maior já realizado, de R$ 2,98 bilhões
O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) registrou
lucro líquido recorrente de R$ 163,7 milhões em 2023, o maior da história do
banco, 15% superior ao de 2022. Os dados estão nas demonstrações financeiras de
2023 divulgadas nesta terça-feira (26/3).
Além do desembolso
total histórico de R$ 2,98 bilhões aos setores público e privado, 23% superior
ao ano anterior, os financiamentos destinados a projetos de investimento
chegaram a R$ 1,6 bilhão, desempenho que impacta de forma positiva o estímulo
ao emprego e a renda no estado.
“Os números mostram
que o banco segue eficiente, aliando o resultado financeiro ao compromisso com
o desenvolvimento social, econômico e sustentável de Minas Gerais. Evoluímos na
competitividade do Estado para projetos a longo prazo, o que é sempre um
sinalizador importante porque tem reflexo nas cadeias produtivas”, avalia o
presidente Gabriel Viégas Neto.
Os desembolsos
cresceram entre as empresas de micro, pequeno, médio e grande porte e também
entre as prefeituras.
Foram estimulados
112 mil empregos, 85% a mais do que em 2022, e gerados R$ 158 milhões em
Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), de acordo com a
Matriz Insumo-Produto produzida pelo banco.
Mais prefeituras atendidas
Em 2023, por meio
do Edital de Municípios e das demais linhas destinadas ao setor público, foram
quase meio bilhão de reais em novos contratos com 83 municípios mineiros.
O volume de crédito
liberado para o setor público foi inédito, chegando a R$ 328,5 milhões, 89%
superior ao de 2022, a 305 prefeituras, número 26% maior do que no mesmo
período anterior.
“Aumentamos o apoio
a projetos e passamos a atuar também para capacitar gestores públicos em
relação a projetos importantes, como regularização fundiária, saneamento
básico, eficiência energética. Dessa forma, o banco contribui para tornar
viável projetos que ajudam a melhorar a infraestrutura dos municípios e, como
consequência, da população”, completa o presidente do BDMG.
Menor inadimplência da década
Outro destaque
positivo é a queda de 18% no índice de inadimplência, que fechou 2023 em 0,9%,
o menor índice dos últimos dez anos.
Além disso, ultrapassou
R$ 6 bilhões de saldo médio da carteira de crédito, bem como alcançou índice de
5,13 de qualidade da carteira. Os resultados demonstram solidez na estrutura de
capital.
Os números, aliados
à diversificação de funding, tiveram impacto na elevação da nota de risco do
BDMG por duas das principais agências de classificação de risco do mundo: a
Moody’s alterou o rating de BBB+ para A com perspectiva positiva enquanto a
Standard & Poor’s passou de A- para A, com perspectiva estável, em escala
nacional.
O BDMG finalizou
2023 com 55,2% do saldo de suas captações contratadas no mercado interno e
44,8% no externo.
Já o Patrimônio
Líquido fechou o exercício em R$ 2,13 bilhões.
O relatório completo pode ser acessado em neste link.
Foto: Agência Minas