Segundo a Civil, como tentativa de golpe, os suspeitos pedem dinheiro e ameaçam causar incêndios em estabelecimentos que se recusam a fazer transferências
A Polícia Civil investiga tentativas de golpe e ameaças contra comerciantes em Passos (MG). Os suspeitos pedem dinheiro e ameaçam causar incêndios criminosos em estabelecimentos que se recusam a fazer transferências.
As ocorrências acontecem desde antes do incêndio que destruiu uma distribuidora de gás, mas após o caso, se intensificaram.
Justamente devido ao crime recente, os moradores temem que possa se tornar uma verdade. Porém, a princípio, as investigações apontam que não passa de um golpe ao impor terrorismo contra as vítimas.
“Trata-se inicialmente de crime de extorsão, com a pena de mínima de 4 a 10 anos. […] São crimes cometidos, às vezes, de dentro de presídio, outros não. São fornecidos as contas PIX que também já estão sendo checadas. Então, todo o trâmite da Polícia Civil em relação às investigações estão sendo realizados”, afirma o delegado, Mateus Ponsancini.
Segundo a Civil, os criminosos entram em contato – via ligação telefônica ou WhatsApp – e ameaçam os empresários dizendo que se não houver a transferência de dinheiro, eles vão incendiar o comércio.
“Na maioria das vezes, as pessoas possuem perfil de Instagram, com informações do estabelecimento comercial aberto, informações da própria família. Então, esse tipo de informação municia o criminoso que usa essas informações, principalmente contra a vítima”, explica o delegado.
A Polícia Civil pede que as vítimas procurem a Delegacia Regional de Passos para registrar ocorrência e ser instaurado inquérito policial para apurar os fatos.
Incêndio investigado
O caso aconteceu em 1º de fevereiro. Imagens feitas por câmeras de segurança flagraram quando homens entraram em um depósito de gás com aproximadamente três mil botijões GLP e colocaram fogo em um dos caminhões.
O fogo atingiu cerca de 3,5 mil botijões que estavam no depósito. O prejuízo pode chegar a pelo menos R$ 5 milhões. O Corpo de Bombeiros utilizou mais de 20 mil litros de água e também um líquido gerador de espuma para combater as chamas.
Extraído do g1 Sul de Minas EPTV