Em As Profecias sem Mistério (1998), defino o Natal como a expansão da Fraternidade Ecumênica, e o Ano-Novo, a renovação da Esperança, cujo resultado dependerá de nossa capacidade de reação, criadores da riqueza ou mantenedores da pobreza, individual e coletiva, espiritual e material. A cada 25 de dezembro e 1o de janeiro, precisamos, crescentemente, entronizar os ensinamentos do Divino Mestre acima das tradições humanas, por mais respeitáveis e belas que sejam, pois estas não podem substituir o sacrifício Daquele que, há quase dois mil anos [estávamos em 1998], entregou Sua vida por Amor a nós. Somos ainda civilização cristã bem distante da ética do Evangelho e do Apocalipse de Jesus, senão como justificar tamanhas atrocidades que se repetem e se multiplicam no mundo?!
Nosso melhor desejo ao querido povo brasileiro e aos estrangeiros de Boa Vontade, em qualquer época do ano, é o de que possam encontrar, sempre mais, o conforto, a sabedoria e a libertação que as lições do Educador Celeste verdadeiramente nos proporcionam para a Eternidade: “Amai-vos como Eu vos amei. Somente assim podereis ser reconhecidos como meus discípulos” (Boa Nova do Cristo, segundo João, 13:34 e 35).
Estimadas leitoras, prezados leitores, busquemos, agora e sempre, na Espiritualidade Superior o norte de nossa existência. O meu convite solidário para um Ano Novo de plena Renovação Espiritual é este: Jesus é a Bússola de nossa mais legítima Esperança. Sem Ele, isto é, a Fé Realizante e a Caridade Divina, viveremos perdidos nos mares procelosos da vida humana.
José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.
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