Comissão debate processo de terceirização na Copasa

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Deputado aponta correlação entre o aumento dos serviços terceirizados e as reclamações crescentes dos usuários.

Segundo o Sindágua-MG, o número de serviços terceirizados na Copasa aumentou em mais de 11% entre 2022 e 2023 Foto: Daniel Protzner – Arquivo ALMG

A Comissão do Trabalho, da Previdência e da Assistência Social da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) debate, nesta quinta-feira (30/11/23), o avanço das terceirizações na Copasa e o consequente processo de precarização dos serviços. A reunião será às 10 horas, no Auditório do andar SE do Palácio da Inconfidência.

Segundo o sindicato que representa os trabalhadores da Copasa, o Sindágua-MG, o número de serviços terceirizados aumentou em mais de 11% entre 2022 e 2023.

“Houve manifestação dos já terceirizados devido aos salários frente às condições de trabalho exaustivas e à falta de equipamentos básicos. Hoje, o número de terceirizados da Copasa é de cerca de 1.450 pessoas. Em 2020, eram 1.148, o que reforça a continuidade e agressividade desse tipo de política nociva”, afirma Eduardo Pereira, presidente do sindicato.

A estimativa é que os gastos com terceirização avançaram para R$3,8 milhões no terceiro trimestre de 2023, incluindo a terceirização dos profissionais que realizam a leitura e entrega de contas, de acordo com o gabinete do deputado Betão (PT), que preside a comissão e solicitou a audiência pública.

Conforme o gabinete, também há registro do aumento de R$3,2 milhões em gastos com serviços técnico-profissionais para consultoria e segurança no trabalho, além da contratação de estudos relacionados ao controle ambiental.

“Ao longo do governo Zema, a Comissão do Trabalho tem recebido várias reclamações graves sobre a precarização do atendimento. O que a gente vê é que há uma correlação entre o aumento de serviços terceirizados da Copasa e o aumento do número de reclamações sobre a má prestação do serviço”, destaca o deputado Betão.

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