Você sabe o que é a cafeicultura de precisão?

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Técnica traz ganhos significativos para produtores, como maior produtividade e redução de custos

Por Redação

Você sabe o que é a cafeicultura de precisão?

A cafeicultura de precisão visa analisar as características individuais de cada talhão, visto que estes são heterogêneos. Desde já, como não existe uniformidade, este fato é que dá origem a todos os desdobramentos de técnicas, ferramentas e perspectivas para melhorar a produção.

Antes de mais nada, uma análise correta, que consiga identificar as causas dessa desuniformidade por meio de sensores e ferramentas, permite o manejo diferenciado das lavouras.

Ou seja, a tecnologia de informação relacionada a fatores ligados ao clima, solo e plantas possibilita a elaboração de estratégias que explorem a variabilidade espacial e temporal de cada um dos talhões da lavoura. Portanto, acarretando otimização da produção e proporcionando um maior retorno econômico e sustentável.

Em conclusão: quando estas práticas são aplicadas à lavoura de café, temos a cafeicultura de precisão.

A cafeicultura de precisão utiliza diversas ferramentas

Resultados

Primordialmente, o objetivo da cafeicultura de precisão é otimizar a produtividade e o lucro do produtor em cada área específica e aumentar a sustentabilidade do sistema produtivo.

Isso é feito com redução dos custos de produção, evitando desperdício, aumentando a eficiência dos agentes de produção, como maquinários, insumos, recursos disponíveis. E minimizando os impactos da cultura no meio ambiente, buscando maximizar os ganhos na colheita.

Nesse sentido, a cafeicultura de precisão abrange desde a análise do solo até a colheita. Com essa primeira análise, é possível construir um mapa de fertilidade e identificar os locais que necessitam de maior atenção.

Aplicações

Em outras palavras, com base nestes dados, o produtor pode fazer aplicações de corretivos, fertilizantes ou defensivos agrícolas de uma maneira mais localizada e eficiente. Aplicando apenas o que se faz necessário, na quantidade recomendada, nos lugares adequados.

Em suma, saber onde a terra já é fértil permite uma visão ampla e detalhada da sua propriedade.

Mapa de produtividade

Primeiramente, o produtor pode utilizar um mapa de produtividade na colheita para obter informações de seus talhões de forma mais individual.

A partir destes dados, é possível realizar uma análise dos pontos de maior e menor produtividade.

Assim, é preciso reanalisar os pontos mais críticos, visando estratégias para um melhor resultado na próxima colheita.

Ferramentas úteis

Sob o mesmo ponto de vista, são amplamente utilizadas na cafeicultura de precisão ferramentas que possibilitem a divisão da área em zonas de manejo com características similares para determinadas características.

Ainda assim, uma das ferramentas mais usadas nesta técnica é o GPS associado ao georreferenciamento. Trata-se de um sistema de posicionamento global que consegue retornar qualquer ponto no campo.

O emprego de técnicas de geoprocessamento possibilita, pois, a obtenção de um vasto banco de dados georreferenciados que permite realizar avaliações, análises espaciais e simulações em diferentes áreas do conhecimento e manejo dentro da cafeicultura.

Cafeicultura de precisão

Ou seja, implantar a cafeicultura de precisão proporciona inúmeros benefícios. Já que a cultura de café é cultivada ao longo dos anos em uma mesma área.

Portanto, o georreferenciamento proporcionará a identificação das áreas que necessitam de manejo diferenciado. É importante adotar a demarcação de talhões com características homogêneas, sendo a aplicação de insumos realizada conforme as características de cada talhão.

Por último, a cafeicultura de precisão vem sendo desenvolvida como um sistema integrado, envolvendo técnicas de manejo (de plantio, de aplicação de defensivos e de colheita).

Elas podem ser planejadas e incorporadas a programas computacionais, a fim de tornar as práticas consistentes, especialmente quando se considera o impacto ambiental.

Para saber mais sobre o assunto, confira reportagem do portal Campo & Negócios Online.

Extraído do hub do café

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