Conheça os principais tipos do grão produzidos no país e quais são os destinos desse café
Por Redação
O café é um dos principais produtos agrícolas brasileiros e possui grande relevância no mercado de exportação. Em primeiro lugar, o país é o maior produtor e exportador mundial de café, com uma grande variedade de tipos e sabores. Portanto, conheça os principais tipos de café brasileiro e seus mercados de exportação, além de saber como sua demanda e tendências podem afetar a indústria cafeeira no Brasil.
Antes de mais nada, nosso país é responsável por exportar mais de 2 milhões de toneladas do grão anualmente, enquanto a produção nacional corresponde a um terço do volume produzido em todo o mundo.
Em suma, descubra quais os principais tipos de café produzidos e exportados pelo Brasil e quais são os principais destinos desse café, de acordo com artigo da B2B Academy.
A princípio, os principais tipos de café que o Brasil produz e exporta são o Arábica e o Robusta. Ambos com inúmeras variações, sabores e aromas.
Café Arábica
Primeiramente, o café Arábica possui um gosto mais adocicado e ligeiramente ácido. Entretanto, é rico em aroma e muito perfumado.
Desde já, o local ideal para o cultivo desse café está entre 600 e 2.000 metros de altitude. E, quanto maior a altitude, mais chances de obtenção de grãos de excelente qualidade, sendo os cafés “gourmets” feitos a partir deles.
Em síntese, os maiores cultivadores desta espécie são os países da América do Sul e Central, assim como alguns países da África e Ásia.
Portanto, este grão é conhecido por suas numerosas variedades, como Catimorra, Mundo Novo, o conhecido Bourbon, entre outras. Atualmente, o Arábica representa três quartos da produção mundial de café, tomando conta dos nossos mercados de exportação.
Café Robusta
À primeira vista, esse tipo de café é mais conhecido por seu sabor mais amargo, marcante e persistente. Ele representa cerca de um quarto da produção mundial.
Sobretudo, o café robusta cresce em altitudes compreendidas entre o nível do mar e 600 metros, sendo resistente em condições climáticas quentes e úmidas.
Ainda assim, sua espécie é mais frutífera e, por isso, sua produção por planta é ligeiramente superior à do Arábica. Ele é muito utilizado para a fabricação do café instantâneo, já que possui mais substâncias solúveis em sua composição.
Harmonização
Do mesmo modo, a harmonização ou junção desses diferentes tipos de grãos, unindo seus aromas e sabores, é muito comum e conhecida como blends.
Ou seja, os blends de café, ou misturas, já existem há muito tempo, especialmente entre cafés Arábica. A mescla café Robusta e Arábica está presente entre os cafés commodity, uma vez que o Robusta é mais barato.
Mercados de exportação
De acordo com dados do Ministério da Economia, os principais destinos do café brasileiro em 2022 foram Estados Unidos, Alemanha, Itália, Bélgica e Japão.
Em outras palavras, o Brasil exportou para mais de 120 países e obteve uma receita cambial de U$ 8,5 bilhões com esses embarques no ano passado.
Principal comprador
Nesse sentido, os Estados Unidos se destacam como o principal destino do nosso café, sendo um local de muito interesse de importadores que desejam aumentar sua base de clientes.
No entanto, para que essa operação ocorra de forma segura e eficiente, alguns cuidados são necessários, como a obtenção do FDA – autorização da agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos norte-americano.
Como resultado, os embarques dos produtos chegam legalmente ao território estadunidense, garantindo mais um desses mercados de exportação do café brasileiro.
Extraído do hub do café