Consórcio entre os dois grãos oferece vantagens, como gerar mais uma fonte de renda ao cafeicultor
Por Redação
A integração das culturas de soja e café é uma realidade cada vez mais presente na vida dos produtores. Antes de mais nada, esse consórcio oferece várias vantagens, sendo a principal delas gerar mais uma fonte de renda ao cafeicultor.
Além disso, a cultura da soja melhora as condições do solo, disponibilizando nitrogênio para o cafeeiro. A princípio, o consórcio ainda reduz os custos com o manejo do mato nas ruas do cafezal, que passa a abrigar a soja.
Para orientar os produtores, o Cooxupé em Foco aborda o assunto em vídeo especial e ensina como fazer a integração das culturas de soja e café.
Plantio
De acordo com Cristiano Fachi, especialista do Departamento Técnico da Cooxupé (Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé), o período ideal para fazer o plantio é em novembro. Isso porque é a época de chuvas.
“A colheita vai depender muito da variedade que será escolhida. Temos a variedade precoce, com ciclo de 90 dias, e tem as tardias, de 120 dias”, detalha.
Fachi ainda ressalta a questão da rentabilidade. “Em um ano que não tem safra, o produtor tem a rentabilidade da soja e consegue fazer até duas colheitas no ano. Pode plantar em novembro e colher em março, e pode fazer safrinha”, explica o especialista.
Soja e café
Primordialmente, a soja pode ser plantada nas lavouras de café tanto em fase de formação, quanto de produção e recuperação.
“Outro ponto bem importante é que do barrado do café até a soja, ela tem de ser plantada no mínimo 50 centímetros. Para não ter competição com o café. É possível plantar até três linhas de soja no meio do café, que é o ideal, nunca passar disso. Ou seja, são duas ou três linhas”, orienta Fachi.
Implantação
Acima de tudo, é fundamental que um técnico acompanhe a implantação do consórcio de soja e café. Para saber mais sobre o assunto, confira o vídeo do Cooxupé em Foco.
Extraído do hub do café