Certa vez, numa aula dei três conselhos aos alunos que ainda podem ser válidos: aprender a jogar xadrez, tocar um instrumento por partitura e fazer mágica, tudo ao mesmo tempo. Se os professores ensinassem aos alunos, além do conteúdo tradicional, um pouco dessas atividades, com certeza na próxima geração haveria pessoas muito mais preparadas para enfrentar os desafios e vencer obstáculos aparentemente intransponíveis.
Analisando cada um dos conselhos. Primeiro, o xadrez. Este é mais do que um jogo de estratégia cujo objetivo e derrubar o rei. Trata-se de um exercício mental, em que o jogador deve antecipar o movimento do adversário. Não é isso que as empresas buscam hoje? Pessoas proativas, que pensam antes dos acontecimentos?
Tocar um instrumento por partitura, não apenas de ouvido. Tocar de ouvido demonstra sua aptidão musical, mas interpretar partituras, fazendo a música soar exatamente como foi escrita, é um ato transformador. As empresas querem profissionais que consigam ler as partituras empresariais. Precisam de pessoas capacitadas que decifram as notas e transmitam-nas para os colegas. Esses profissionais com dom de seguir e interpretar o que está no papel, para depois criar seu estilo, chamam-se líderes.
A mágica, por sua vez, abre a mente para mostrar que tudo é possível, gera a sensação de poder, desenvolve a comunicação e ensina a compreender as pessoas. Todo mágico tem de analisar a visão da outra pessoa antes de fazer sua mágica, ou ela será desvendada. Enxergar o foco dos outros é a meta de toda empresa; ainda hoje, a frase mais falada no âmbito comercial é “veja o foco do cliente”.
Portanto, juntando o pensamento proativo do xadrez com a comunicação da música e a visão do mágico, obtemos um superprofissional.
Aprenda e ensine isso a seus filhos para que desenvolvam uma sensibilidade acima do normal e, com ela, alcançarem um futuro bem-sucedido.
