Por: Roberto Nogueira
Com a chegada do verão e das temporadas de chuvas, a Prefeitura de São Sebastião do Paraíso e a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) emitiram alertas para a importância de se adotarem ações para prevenir e enfrentar o aedes aegypt. O mosquito que transmite o vírus da dengue, também, é de transmissor de outras doenças, como a Zika, a chikungunya e a febre amarela (urbana). Boletim epidemiológico sobre a dengue divulgado nesta semana aponta que no município paraisense foram registrados 1.260 casos da doença situação que pode se agravar neste período.
Até o dia 20 de dezembro, Minas Gerais registrou 90.713 casos prováveis (casos notificados exceto os descartados) de dengue. Desse total, 69.768 casos foram confirmados para a doença. Foram confirmados 63 óbitos pela doença além de outras 20 mortes que estão sendo investigadas no estado até o momento.
Em São Sebastião do Paraíso o boletim informa a ocorrência de 1.260 casos de dengue, cinco de chikungunya e três ocorrências de zika neste ano. Em comunicado realizado nesta semana a Prefeitura alerta para que a população fique atenta diante da possibilidade da situação se agravar devido as condições favoráveis para a procriação do mosquito aedes aegypti.
O período de calor e de chuvas formam clima favorável para a proliferação e surgimento de novos casos. Os bairros Jardim Planalto, Ouro Verde, Vila Formosa, Santa Tereza e Diamantina são os locais onde têm se encontrado os maiores focos do mosquito da dengue.
PREVENÇÃO
A coordenação estadual de Vigilância das Arboviroses da SES-MG, informa que com
as chuvas vários pontos de retenção de água, principalmente, em domicílios,
podem se formar e virar criadouro do mosquito, como ralos, calhas, vasos de
plantas, pneus, bebedouros de animais de estimação, entre outros. Segundo
levantamento, é preciso atenção já que 80% dos criadouros do mosquito estão
dentro das residências.
As larvas do mosquito se procriam na água parada, em caixas d”água destampadas, garrafas e recipientes que acumulam água. Por exemplo, as vasilhas de água de animais. As pessoas pensam que basta trocar a água desses recipientes, mas isso não é suficiente. É preciso lavar com esponja e sabão. A fêmea do mosquito gruda seus ovos na parede desses vasilhames, que aderem naquela superfície. Com a água colocada ali, os ovos eclodem e viram larvas, depois mosquitos.
De acordo com a coordenação, considerando que o ciclo tem uma duração média de sete dias, recomenda-se que seja feita a limpeza semanal tantos dos bebedouros quantos dos quintais e varandas. Quando da ocorrência de temperaturas mais altas, pode acontecer a aceleração do ciclo, situação em que é recomendável a higienização e limpeza com mais frequência, pelo menos, duas vezes na semana.
Extraído do Jornal do Sudoeste