Recursos liberados adicionaram R$ 392,7 milhões à produção mineira; número de clientes atendidos cresceu 17%
O Banco de
Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) encerrou o 1º trimestre de 2022
com o segundo maior desembolso de crédito de sua história e o maior em sete
anos para este período. O volume dos financiamentos liberados foi de R$ 504,4
milhões, 76% superior ao mesmo período de 2021.
No período, foram 1.276 clientes atendidos, entre empresas de todos os portes e
municípios, um aumento de 17% em relação ao 1º trimestre de 2021. Estes
clientes são provenientes de 299 cidades mineiras, 76% delas com Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH) inferior à média brasileira. O BDMG estima que os
recursos liberados no período tenham adicionado R$ 392,7 milhões à produção
mineira, alcançando 5.877 empregos e gerando R$ 14,7 milhões em Imposto sobre
Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de
Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS).
“Mesmo em um período economicamente desafiador, conseguimos alocar um volume
expressivo de crédito para atender as necessidades mais imediatas da sociedade
e para estimular a retomada econômica, sem nos descuidar da solidez financeira
da instituição. Este é o nosso papel: ser indutor do desenvolvimento
sustentável para gerar impacto social, econômico e ambiental para a sociedade”,
afirma Marcelo Bomfim, presidente do BDMG.
Pequenos negócios e investimentos
Entre os destaques do 1º trimestre, está o crescimento de 112% do desembolso
para micro e pequenas empresas, que chegou a R$ 108 milhões para 1.124
clientes. Contribuiu para este resultado o lançamento, em janeiro, de uma linha
de crédito emergencial – no âmbito do programa Recupera Minas, do Governo de Minas – com
condições especiais para pequenos negócios localizados em cidades que
decretaram emergência ou calamidade devido às chuvas.
Já o volume de crédito para investimentos – em geral, liderados por médias e
grandes empresas e setor público – cresceu 59%, chegando ao final do trimestre
a R$ 122,8 milhões. No 1º trimestre, também como parte do programa Recupera
Minas, o BDMG também ofereceu crédito emergencial, como foco em recuperação de
infraestrutura e habitação popular, para prefeituras de cidades impactadas
pelas chuvas do início do ano. O banco lançou, ainda, um novo edital com
orçamento de R$ 300 milhões, com condições especiais e novos itens financiáveis
(estradas vicinais, pontes, projetos de cultura, lazer e turismo) para
municípios investirem em infraestrutura e melhoria dos serviços públicos.
Sustentabilidade
O volume desembolsado para projetos de energias renováveis e eficiência
energética, no 1º trimestre, foi de R$ 75 milhões. O valor foi 263% superior em
relação ao mesmo período de 2021. Do total desembolsado, 47% foram para
projetos de energia solar fotovoltaica. “No âmbito dos Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável, da ONU, o BDMG tem o compromisso de contribuir
para o estímulo a investimentos que contribuam para uma transição climática
inteligente, capaz de aproveitar as potencialidades naturais do nosso estado. O
potencial de geração de energia dos projetos que financiamentos nesse trimestre
equivalem, por exemplo, ao consumo anual médio de 3.580 domicílios
brasileiros”, ressalta o presidente.
Café
Cadeia produtiva altamente estratégica para a economia mineira, o setor agro
recebeu R$ 267,9 milhões no 1º trimestre, aumento de 58% em relação ao mesmo
período de 2021. Por meio do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé),
foram desembolsados R$ 60,3 milhões para o setor cafeeiro em 2022. No que se
refere ao Ano Safra 2021/2022, o BDMG está operando com o valor disponibilizado
de R$ 345 milhões, dos quais R$ 337 milhões, ou 98%, já foram desembolsados.
Fonte: comunicacao@bdmg.mg.gov.br
Foto: Diário do Comércio