Juntamente com a equipe de governo, Fernando Pimentel avaliou ações emergenciais para recuperação do município e distritos da região
O governador Fernando Pimentel esteve nesta quarta-feira (6/12) em Rio Casca, no Território Caparaó, para acompanhar o atendimento às vítimas das fortes chuvas que atingiram o município e região nos últimos dias. O governador conversou com moradores da cidade e visitou as instalações do Posto de Comando das Ações de Proteção e Defesa Civil, instalado na Escola Senador Cupertino, onde se reuniu com prefeito de Rio Casca, Adriano Alvarenga, e com o coordenador Estadual da Defesa Civil, coronel Fernando Arantes, para analisar a situação do município.
“A situação é muito grave. O volume de chuva foi absolutamente fora do normal e a região de Rio Casca foi muito atingida e bastante danificada. A Defesa Civil já está aqui desde o primeiro dia. O centro da cidade está com muitos desabrigados e, por isso, o Governo de Minas Gerais está fazendo tudo o que é possível para ajudar. Nós estamos mobilizando as pessoas por meio de campanhas de doações de alimentos, mantimentos, equipamento básico, enfim, tudo aquilo que pode ser feito na emergência, restabelecendo a luz, abastecimento de água. E vamos cuidar da recuperação”, afirmou Fernando Pimentel.
Segundo o governador, a prioridade neste momento é recuperar a estrutura da cidade, como a ponte de acesso ao município que cedeu, além de manter os moradores longe de possíveis riscos. Nos últimos dias, as chuvas no Território Caparaó têm causado alagamentos e a destruição de casas, pontes e prédios públicos, principalmente nos municípios de Rio Casca, Urucânia, São Pedro dos Ferros e Santa Cruz do Escalvado.
“Vamos deslocar equipamentos do Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DEES-MG) para recuperar as estradas. Nós estamos sem acesso a Rio Casca, tanto pela ponte nova quanto do outro lado, o que prejudica nossa ação na região. Estamos fazendo a inspeção necessária para ajudar o prefeito e os moradores a recuperarem a cidade. Se Deus quiser, nós vamos fazer um trabalho que vai ajudar a cidade a sair dessa situação tão terrível que vemos aqui hoje”, completou o governador, acompanhado pelos deputados estaduais João Magalhães e Agostinho Patrus.
O coordenador Estadual da Defesa Civil, Fernando Arantes, reforçou que a instalação do posto de comando será fundamental para o processo de recuperação da região. “A Defesa Civil chega para dar à população condições de restruturação e reorganização. É uma metodologia que a gente usa, onde a gente implanta o posto de comando e controle. A partir daí, definimos os objetivos e fazemos o que precisa ser feito, dando à sociedade local um senso de organização para poder ser mais ágil na recuperação, na reconstrução da cidade. No momento, nossa atenção está toda concentrada aqui. A situação está vinculada ao clima. Se a gente verificar que as chuvas vão se intensificar, vamos manter o alerta”, complementou.
Equipes
Tão logo teve conhecimento da situação dos municípios, a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil enviou equipes para Rio Casca, com o objetivo de adotar as primeiras providências necessárias. Equipes do Batalhão de Emergências Ambientais e Desastres (Bemad), do Corpo de Bombeiros Militar, também se deslocaram para prestar o socorro imediato às pessoas que se encontram ilhadas no distrito de Vista Alegre, em Rio Casca, além de buscas para encontrar pessoas que estavam desaparecidas em Urucânia.
Mais três equipes foram enviadas no dia 5 de dezembro para as cidades de Santa Cruz do Escalvado e São Pedro dos Ferros, para coordenar as ações de resposta nestes municípios, que também receberam ajuda humanitária.
O governo de Minas Gerais também está com equipes trabalhando nos municípios de Caeté, Ribeirão das Neves e Pedro Leopoldo, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) – todos também castigados por fortes chuvas nos últimos dias. E o Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas) abriu campanha de doação de alimentos, água mineral e material de limpeza e higiene pessoal para a população atingida nestas cidades.
Fotos: Marcos Michelin