BRASIL
Essa vacina vai dar o que falar sem nem ser aplicada. Ontem, junto de mais dois senadores, Randolfe Rodrigues, senador e vice-presidente da CPI, protocolou no STF uma notícia-crime — instrumento que alerta uma autoridade sobre um ato ilegal — contra o presidente Jair Bolsonaro.
Do que se trata? Prevaricação. É o crime cometido quando um funcionário público atrasa ou deixa de fazer algo para satisfazer interesses pessoais.
A denúncia gira em torno do contrato da vacina Covaxin. O senador diz que Jair se prevaricou ao não tomar providências diante das denúncias de irregularidades no contrato, apresentadas pelos irmãos Miranda. Se está por fora, clique aqui.
O que acontece agora?
Rosa Weber será a relatora do caso, e cabe ao Supremo decidir se pedirá à PGR para abrir uma investigação formal. No documento, os parlamentares dizem que Bolsonaro sabia das suspeitas do esquema criminoso envolvendo a vacina Covaxin e de quem estaria envolvido nele, mas optou por não investigar.
E o outro lado? O presidente reforçou que os Invoices foram corrigidos e afirmou que não há como saber o que acontece em todos os ministérios, mas que acredita que não houve ilicitude na negociação.
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(Foto: Carolina Antunes | Reprodução)