Itirapuã:– Finalizamos novembro com um gosto amargo do preconceito, justo neste mês em que comemoramos o “Dia da Consciência Negra”!
Na inocência, própria da infância, a pequenina que foi insultada, em nada se ofende… Rodeada de amor e carinho, não lhe atinge a amargura de alguém que, claramente, está decadente em beleza, prestigio e o mais grave de tudo, RESPEITO.
O pai, com seus olhos de um azul profundo, assume seu papel e defende-a, encorajado pelo mais sublime dos sentimentos e ambos se tornam um! A mãe, repleta de amor, de quem ela não nasceu da barriga, mas do coração, chora a insensatez da outra. A menina por sua vez, em paz por estar protegida e amparada, um dia vai entender o quanto é amada.
“Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.” Não foi por acaso que o Mestre dos Mestres deixou-nos esta lição tão doce e difícil… E fazendo uma breve análise deste mandamento, basta-nos pensar que a mim mesma não desejo nada de mal, nem tristezas, nem amarguras, nem calúnias, nem medos; por tanto não farei a isso a ninguém! Pronto. Simples, lógico, lindo.
Que possamos, a cada dia, sermos mais severos quanto aos nossos desejos. Desejemos, sem demora, como diria o poeta: “gente fina, elegante e sincera”! Desejemos ser vizinhos melhores, filhos mais atenciosos, pais mais prudentes, francos e amorosos, amigos mais sinceros, esposos mais amáveis, mais tolerantes… Desejemos famílias unidas, lares iluminados, igrejas cheias de gente franca consigo mesma, caridosa e misericordiosa.
Desejemos mais gente procurando a Deus. E que neste encontro com o Criador, cada um seja profundamente mudado. Para melhor. Para sempre. Que as nossas famílias, sejam como forem, grandes ou pequenas, simples ou monumentais, monocromáticas ou multicoloridas, estejam repletas, afogadas em amor… Aquele amor que se basta. E assim, só assim, faremos a diferença.