Em relação a safra sendo colhida, especialista destaca que o produtor não enfrenta grandes problemas na mão de obra, mas que o custo com diesel está, pelo menos, 10% mais caro esse ano
A colheita manual de safra 21 de café nas áreas de atuação da Minasul começa a ganhar força na região. De acordo com Fabrício Alves – Engenheiro Agrônomo da Minasul, apesar das incertezas que sondavam o produtor, em relação à mão de obra na pandemia, os trabalhos acontecem sem maiores problemas.
“É um ano de safra bem reduzida aqui no sul de Minas e o produtor tem começado pelas lavouras de colheita manual”, comenta. Em comparação com o ano passado, o engenheiro comenta que a oferta de mão de obra não é um problema para o cafeicultor nesse momento. Em relação aos custos, Fabrício afirma que no caso da colheita mecanizada o produtor deve sentir os impactos. “O óleo diesel, com essa alta que nós tivemos, vai impactar o custo dessa colheita”, comenta. A cooperativa estimula uma quebra de pelo menos 30% na safra 21.
Já para a safra do ano que vem, que na teoria voltaria a ser de ciclo alto para o Brasil, as altas nos fertilizantes já chegam a 40% quando se fala em defensivos, principalmente para os fertilizantes nitrogenadoscenário que levanta certa preocupação apesar do produtor de café antecipar grande parte das compras. “Como preço está alto, a relação de troca está interessante, mas se for em reais a gente vê que o valor aumentou muito do último ano para cá”, comenta.
O preço do café subiu nos últimos dias, resultado da quebra de safra do Brasil, mas diante da incerteza com o tamanho da safra 22, o produtor quase não participa do mercado. “Nos últimos 15,20 dias as lavouras começaram a sentir a seca, o que gera uma preocupação do produtor. Então está todo mundo esperando para ver como será a colheita, para a partir daí fazer negócios futuros”, acrescenta.
Confira a entrevista completa no Notícias Agrícolas
Por: Virgínia Alves – Fonte: Notícias Agrícolas