MUNDO
Apenas três meses antes do início das Olimpíadas, a cidade de Tóquio e a segunda maior área metropolitana do Japão, Osaka, foram colocadas sob medidas de emergência. O país tenta conter um novo surto de casos de coronavírus.
O recente aumento preocupa as autoridades na reta final dos preparativos para os Jogos Olímpicos, já que, pelo terceiro dia seguido, o Japão registrou mais de 5 mil novas infecções de COVID-19.
O país tinha passado por um pico de contaminações em janeiro, com uma média móvel de quase 5 mil casos por dia. Desde então, eram menos de mil casos diários de média, motivo pelo qual a confiança nas Olimpíadas estava alta.
No total, o Japão registrou cerca de 10.000 mortes por COVID-19 — um número relativamente bom para os padrões globais —, mas ainda não vacinou 1% de sua população.
Bares, lojas de departamentos, shoppings, parques temáticos, teatros e museus foram instruídos a fecharem as portas. O transporte público deve parar de funcionar mais cedo e as faculdades voltam ao online.
O que chama atenção? As competições esportivas, que continuarão ocorrendo sem a presença de público, numa espécie de teste e demonstração prática de que os Jogos poderão ocorrer normalmente a partir do dia 23 de julho.
Há uma visita agendada do presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, assim que o estado de emergência se encerrar, que pode ser decisiva para a realização dos jogos.
Tóquio está gastando oficialmente US$15,4 bilhões para organizar as Olimpíadas e cancelar o evento é algo que as autoridades definitivamente não querem.
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(Foto: Athit Perawongmetha | Reuters)