Minas Arte em Casa traz a pandemia na visão de espetáculos

44
0
COMPARTILHAR

De segunda a sexta, as atrações serão apresentadas nas redes e canais da Assembleia. O coronavírus é o tema principal

Robson Fonseca (violoncelo); Miriam Bastos (piano); Marija Mihajlovic (violino) interpretam obras do compositor juiz-forano Edmundo Villani-Côrte – Foto:Minas Trio/ Divulgação

A cada semana, o projeto de apoio e fomento à cultura Minas Arte em Casa oferece cinco novas atrações de música, dança e artes cênicas. Entre segunda (10/8/20) e sexta-feira (14), o público poderá assistir a apresentações de música popular e erudita e a espetáculos de dança e teatro que têm como temática os efeitos da pandemia causada pelo coronavírus.
As apresentações são sempre às 19 horas e transmitidas pelo Instagram do Assembleia Cultural, na TV Assembleia e no canal da ALMG no YouTube. Depois das estreias, os espetáculos continuam disponíveis nas redes sociais do Legislativo mineiro.
O projeto – Até o dia 25 de setembro, os 40 artistas selecionados pelo projeto se apresentarão por meio dos canais da Casa. O objetivo da iniciativa, que integra o programa Assembleia Cultural, é colaborar no enfrentamento da crise econômica do setor, gerada pela Covid-19.
As performances artísticas foram divididas em cinco categorias: todas as segundas-feiras são destinadas a apresentações de música erudita; as terças, às atrações de teatro infantil; as quartas, a espetáculos de dança; as quintas, ao teatro adulto; e as sextas-feiras, para encerrar a semana, à música popular.
Confira a programação de 10 a 14 de agosto:
Segunda-feira (10): Música erudita com o Minas Trio
O Minas Trio interpretará cinco obras do compositor juiz-forano Edmundo Villani-Côrtes, membro da Academia Brasileira de Música. São elas: “Prelúdio”, “Toada”, “Choro”, “Canção de Ninar” e “Baião”.
O conjunto é formado pela pianista e professora da Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg) Miriam Bastos, pelo violoncelista Robson Fonseca, primeiro violoncelo da Orquestra Ouro Preto, e pela violinista sérvia Marija Mihajlovic.
Terça-feira (11): Peça infantil “Conto da quarentena”, da Cia. de Teatro Gaveta Caída
Na apresentação da Cia. de Teatro Gaveta Caída, a clássica história da Chapeuzinho Vermelho é reinventada com uma série de divertidas adaptações para os dias atuais. Com muito bom humor, a peça reflete sobre as mudanças que aconteceram no cotidiano com a pandemia e também ensina, de forma lúdica, quais os procedimentos corretos para se proteger da Covid-19.
A Cia. de Teatro Gaveta Caída foi criada em 2016, em Belo Horizonte. O principal espetáculo do grupo – a peça infantil “A Caixa Mágica” – já circulou por diversos espaços de Belo Horizonte e região metropolitana, como o Cine Brasil e Teatro Sesiminas.
Quarta-feira (12): Espetáculo de dança “O abajur, a cadeira e a rosa”, de Rosa Antuña.
“O abajur, a cadeira e a Rosa” é uma coreografia que aborda o tema da solidão durante a quarentena causada pela pandemia. Na coreografia, Rosa Antuña se coloca como sendo mais um objeto em sua casa, tentando dialogar com uma cadeira, com um abajur e com uma rosa branca na parede.
A movimentação busca compor a arquitetura do ambiente, ora se integrando a ele, ora rompendo com a linearidade da forma daquele lugar. A dança também traz uma tensão gerada pelo isolamento e o espaço restrito por onde a intérprete se movimenta.
Rosa Antuña é diretora, coreógrafa, bailarina, professora de dança, atriz e escritora. Participou em janeiro deste ano do NTL Festival, em Holstebro, Dinamarca, onde apresentou seu solo “A mulher que cuspiu a maçã”, dirigido por Roberta Carreri.
Quinta-feira (13): Peça “Apneia”, de Gustavo Sousa
A peça apresenta um corpo preso nas fronteiras de um apartamento e dos seus próprios pensamentos. Em conflito consigo mesmo, esse corpo busca controlar o que pensa e o que faz. Não obtendo sucesso, surge o caos psicológico. As fronteiras entre a ficção e o tom biográfico se confundem na peça “Apneia”, já que o cenário é a casa do ator e dramaturgo Gustavo Sousa.
O trabalho coloca em questão os limites entre o teatro e o cinema, provocando um questionamento: teatro filmado é teatro? A intenção não é responder, mas suscitar reflexões.
O trabalho de interpretação, roteiro e edição é realizado por Gustavo Sousa.
Sexta-feira (14): Música instrumental brasileira com o Duo Mitre
O Duo Mitre é formado pelas irmãs Luísa Mitre, no piano e acordeon, e Natália Mitre, no vibrafone e pandeiro. Para o projeto Minas Arte em Casa, elas vão apresentar a música “A fuga do tatu”, de autoria de Luísa, que explora gêneros musicais brasileiros como o forró e o xote.
Luísa Mitre atua como pianista, compositora e arranjadora na cena musical mineira há 10 anos. Já trabalhou e dividiu palco com vários artistas brasileiros, como o Trio Amaranto, a Orquestra Ouro Preto, Célio Balona e Juarez Moreira.
Natália Mitre também atua na cena musical mineira, em shows e gravações. Como baterista e percussionista, passa por diversos instrumentos, desde o vibrafone ao berimbau, e diversos estilos e gêneros musicais. É integrante e fundadora do sexteto de berimbaus Arcomusical Brasil, com o qual realizou concertos na 1ª e 2ª Bow Music Conference (2016 e 2018), em Durban (África do Sul).

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor, digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Campo obrigatório